O primeiro incidente militar numa aldeia do Norte de Moçambique marca, em agosto de 1914, o início da Primeira Guerra Mundial no continente africano. Esse inesperado episódio despoleta, para além disso, uma série de misteriosos eventos que culminam com o desaparecimento da escrita no mundo. Livros, relatórios, documentos, fotografias, mapas surgem deslavados e ninguém mais parece ser capaz de dominar a arte da escrita. Os habitantes dessa aldeia são chamados a restabelecer a ordem no mundo, ensinando aos europeus o ofício da escrita e as artes da navegação.
Mia Couto nació en Beira, Mozambique, en 1955. Ha sido director de la Agencia de Información de su país, de la revista Tempo y del diario Notícias de Maputo. Su producción literaria, ya muy extensa, goza de enorme prestigio en su país, en Portugal y en otras naciones de lengua portuguesa, y está traducida a varios idiomas. Además de Cada hombre es una raza, ha publicado en Alfaguara Tierra sonámbula (1992